Durante o debate do VII CONSAD de Gestão Pública, realizado na tarde desta
terça-feira (25) no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília (DF), O
ministro da previdência Garibaldi Alves Filho, deixa bem claro que, há um
déficit gigantesco na previdência pública, ou seja, no famoso INSS, e,
a adesão aos regimes próprios de previdência, fará com que o INSS não entre em
colapso, pelo contrário, em vinte ou trinta anos, este déficit da previdência
pública será extinto graças aos regimes próprios. O ministro Garibaldi até
comemora, dizendo que, “com estes acontecimentos, a previdência no Brasil agora
vai ter futuro”.
“Percebo que, se os pequenos municípios continuarem tendo que renegociar
mensalmente (quando conseguem) as dívidas com o INSS, logo irá acabar essa
pequena brecha que ainda existe para que o INSS não retenha todos os meses do
Fundo de Participação dos Municípios (FPM), quantias acima dos cem mil reais
(100.000,00 R$), deixando a maioria dos pequenos municípios apavorados
e tendo grandes pesadelos. Sim, porque se levarem quantia desta do nosso
município, certamente o prefeito não irá cumprir com os seus compromissos,
sabendo que, há meses que mal dar pra pagar a folha.”
Outra parte importante da fala de Garibaldi é que, “os regimes próprios estão
a criar fundos para complementar à aposentadoria dos servidores.” Pois devemos
entender que a maior parte do benefício do servidor que irá se aposentar, vem
do próprio INSS através de um fundo de compensação, isso porque os servidores
efetivos sempre contribuíram ao regime geral (INSS) e ao implantarem os regimes
próprios (RPPS), a própria lei cria este mecanismo que vai buscar no regime
geral, tudo aquilo que é de direito do contribuinte municipal. Dessa forma, o
regime geral entra com a maior parte dos valores e o regime próprio só
complementa.
O nosso Ministro também destaca que, “os municípios que implantaram ou os
que irão implantar estes novos fundos de previdência, estão no caminho certo,
pois estes regimes já são praticados pelos principais países do mundo”.
Agora é esperar as reformas previdenciárias dos estados e municípios
restantes, mencionadas pelo próprio ministro da previdência e acreditar que o
Instituto Previdenciário de Lajes Pintadas (IPLAP), já foi
aprovado pela Câmara dos Vereadores, venha se consubstancializar e perdurar
sempre dentro da positividade e transparência que hoje se requer.
Tags:Previdência Própria
Está dado o recado. Muito bom para os prefeitos, mas para os servidores é uma incógnita.
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