quinta-feira, 14 de agosto de 2025

Rei do Cangaço: Família de Lampião e Maria Bonita guardou os crânios do casal por 20 anos

Duas caixas de madeira armazenadas de forma provisória em um museu de São Paulo guardam o mais novo capítulo da longa história de Maria Bonita e Lampião. Os fragmentos de um dos casais mais famosos do Brasil deixaram os laboratórios da Faculdade de Medicina da USP depois de três anos e meio de estudos.

No começo dos anos 2000, as duas netas do casal foram avisadas de que o cemitério em que os crânios estavam sepultados, em Salvador, poderia passar por mudanças, e os restos mortais corriam risco de se perder.

“Estavam todos os dois encaixotados. Nós trouxemos na própria caixinha que estava na gaveta e guardamos. E de vez em quando tirava para tomar um sol. Até então a gente não tinha ideia do que fazer”, disse Gleuse Ferreira, de 69 anos, neta do casal e filha de Expedita Ferreira.

“Era segredo de família”, lembra Expedita, de 92 anos, única filha de Maria Bonita e Lampião. “Guardava em casa [os crânios], como se guarda uma roupa, como se guarda um sapato”, completou. Fonte: G1 SP!


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