
O projeto de lei do governo federal que regulamenta as
plataformas digitais prevê a suspensão provisória das redes sociais que, de
forma reiterada, não removerem conteúdos ilícitos, ignorando as notificações da
ANPD (Autoridade Nacional de Proteção de Dados).
De acordo com fontes do governo, o bloqueio temporário será
executado pela própria ANPD, órgão vinculado ao Ministério da Justiça que
atuará como órgão regulador e fiscalizador das plataformas. A suspensão
provisória poderá ser adotada antes de decisão judicial. A informação é do blog
de Julia Dualibi, no g1.
O texto do governo irá fixar um prazo máximo de bloqueio, que
provavelmente será de 30 dias. A partir daí, as redes só poderão continuar
suspensas se houver decisão da Justiça.
O foco do governo no projeto é a proteção dos usuários dos
serviços das plataformas contra crimes, golpes, fraudes e conteúdos que violem
os direitos das crianças e dos adolescentes. O combate às fake news e aos
discursos de ódio ficaram em segundo plano.
O caminho para tirar as plataformas do ar opôs alas do governo nos últimos meses. O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, foi defensor da tese de que a suspensão poderia ocorrer sem a necessidade de decisão judicial. Já o ministro da Secom (Secretaria de Comunicação Social), Sidônio Palmeira, defendia o bloqueio mediante ordem da Justiça, com a criação de uma espécie de canal de comunicação rápida entre a ANPD e o judiciário. No fim, a solução para o impasse foi a adoção da suspensão provisória. Fonte: G1!

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