Pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte
(UFRN) desenvolveram um conjunto de substâncias que têm potencial de auxiliar
no tratamento de infecções causadas por bactérias e do câncer. As substâncias
elaboradas na UFRN são derivadas de um peptídeo extraído naturalmente a partir
de uma glândula do escorpião amarelo, animal amplamente encontrado no Nordeste
brasileiro.
O estudo foi desenvolvido no Departamento de Farmácia da
UFRN.
Os pesquisadores usaram a Stigmurina, o peptídeo natural do
escorpião, e realizaram mutações pontuais em regiões específicas. Essas
transformações geraram 31 peptídeos diferentes, chamados de análogos, com carga
e polaridade que favorecem a ligação mais potente deles a membranas bacterianas
de importância médica. Tudo foi feito a partir de estudos de bioinformática,
com amplo uso.
As características permitem potencializar as atividades antimicrobiana e anticâncer da substância original. Blog Jair Sampaio!
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