O Riacho de Lajes Pintadas foi assim denominado por causa da
existência de uma pedra com desenhos rupestres, localizada no seu caminho. As
pedras continham inscrições gráficas de figuras humanas, com tinha indelével,
na cor vermelha.
As figuras humanas e as inscrições gráficas, ainda não
definidas, foram feitas na pedra com tinta indestrutível e de cor vermelha.
Foi na propriedade rural do Sr. João Francisco, localizada na
área do Riacho das Lajes Pintadas que teve início um povoamento. O proprietário
tinha por costume promover cultos religiosos a São Francisco de Assis, santo
que tinha vindo de Canindé, no Ceará e elevado à condição de padroeiro do
lugar. Mesmo após sua morte em 11 de
dezembro de 1895, os cultos religiosos tiveram continuidade através do seu
filho Eduardo Borges.
A primeira Missa da localidade foi celebrada pelo Monsenhor Alfredo Pegado, em 1913, no alpendre da Casa Grande. Após vinte e dois anos de consolidação definitiva, o povoado ganhou a capela de São Francisco de Assis sob a organização dos irmãos Eduardo e Elias Borges, recebendo a bênção litúrgica em 1943. A religiosidade sempre foi uma constante em Lajes Pintadas, fazendo com que o Padre Benjamim Sampaio, na época vigário de Santa Cruz, agraciasse a comunidade com uma imagem de São Francisco vinda do Orago, do Rio de Janeiro.
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