VEJA – O velocista potiguar
Vicente Lenílson de Lima recebeu com surpresa e um misto de alegria e
frustração a notícia de que, mais uma vez, seria um medalhista olímpico. Ele e
os colegas Sandro Viana, Bruno Lins e José Carlos Moreira, o Codó terminaram a
prova de revezamento 4×100 metros da Olimpíada de Pequim-2008 em quarto lugar,
mas herdaram a medalha de bronze, quase nove anos depois, nesta quarta-feira.
O Comitê Olímpico Internacional
(COI) anunciou a punição à equipe jamaicana, vencedora da prova, devido ao uso
de doping por parte do atleta Nesta Carter, companheiro de Usain Bolt. Aos 39
anos e aposentado do esporte de elite, Vicente Lenílson se disse contente com a
novidade, mas lamentou a perda de um prêmio milionário.
“Eu jamais imaginei em tirar uma
medalha do Bolt (risos). Claro que estou feliz, mas também é frustrante porque
meu antigo clube, a Rede Atletismo, pagava 1 milhão de reais de premiação por
medalha, mesmo de bronze. Como o clube acabou, eu jamais vou ver esse
dinheiro”, afirmou o Lenílson.
Nascido em Currais Novos (RN),
Vicente hoje vive em Cuiabá (MT), onde é terceiro sargento das Forças Armadas e
mantém o Instituto Vicente Lenílson, que inicia mais de 80 crianças no
atletismo. O Comitê Olímpico do Brasil (COB) ainda não o procurou para dizer
quando e como a medalha deve ser entregue. Nesta Carter ainda pode recorrer à
Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês). (Continue lendo ..,)
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