quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Prefeito de Florânia renuncia ao cargo


O prefeito de Florânia, Júnior de Janúncio (PSD), acabou de entregar o cargo de gestor daquele município. O prefeito entregou a carta renúncia pessoalmente ao presidente da Câmara, vereador Paulo Nobre (PSD).

Em seu lugar assumirá a vice-prefeita Márcia Nobre. O prefeito alegou problemas de saúde e a crise enfrentada pelos municípios para renunciar ao mandato. Junior de Janúncio era um prefeito bem avaliado em seu município. 







2 comentários:

  1. Para quem ainda não sabe, antes de ser prefeito de Florânia, Júnior de Janúncio era proprietário de algumas fazendas de gado, agropecuarista e empresário bem sucedido, em Parnamirim, na grande Natal.

    Júnior é um homem honrado e tem atestado de probidade. Ele não usava o dinheiro público para fins pessoais, familiares ou de grupos, como financiamento de farras, passeios turísticos, compra de imóveis, carros de luxo, ou empregos para cabos eleitorais e apadrinhados políticos, por meio de ‘’arrumadinhos’’, contratações ou nomeações escusas ou duvidosas.

    Júnior nem roubou nem permitiu que roubassem o dinheiro do povo. Lá, a merenda escolar era destinada à alimentação do alunado, e não ao suprimento da despensa da casa de algumas merendeiras e de algumas secretárias. A gasolina da prefeitura era para abastecimento da frota do município, e não para veículo particular de secretário ou de taxista. Lá, era assim. E, certamente, no novo governo, continuará o sendo.

    Pois bem. Enquanto os elementos desonestos, ímprobos, fazem negociatas, em conluio, em ambientes fechados, à calada da noite, ou ‘’compram’’ mandatos eletivos a preço de ouro, as pessoas honestas, probas, dignas, se abstêm a todas e quaisquer ilicitudes e, ainda, renunciam os mandatos que ocupam em nome do bom senso, do interesse público e da governabilidade.

    Que Deus proteja o governante que sai e a governante que entra, na administração da terra das Flores do Seridó, sob o olhar de São Sebastião, de Nossa Senhora das Graças, e da constante vigilância do Padre José Antônio Maria IBIAPINA (1806-1883), do Padre SINVAL Laurentino de Medeiros (1922 - 2000), do Padre José Dantas CORTEZ (1934 – 2001) e do religioso polonês, Cônego ESTANISLAU Piechel (1909 – 2002), todos ‘’in memoriam’’.

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  2. Quando vi essa referência ao Padre Sinval - maior prefeito de Florânia de todos os tempos -, logo me veio à lembrança um texto escrito e publicado pelo filho do Tenente Laurentino Cruz, quando ele estava no exercício do cargo de prefeito, no período de 31/01/1977 a 31/01/1983, a saber:
    ‘’É triste, lamentável e cruel reconhecer como infeliz verdade, que eleição é tempo de pouca vergonha e muita desonestidade. Agradeço ao meu Deus por só uma vez ser candidato, sem corromper, nem ser corrompido.

    Não fiz casamentos, fiz agora quando prefeito, através do Projeto Casulo. Não registrei os filhos dos eleitores quando candidato e sim agora ao participar da Campanha de Registros, promovida pelo Sindicato dos Trabalhadores Rurais e da LBA.

    Não dei dinheiro, que não tinha e continuo sem ter. Continuo sem dar dinheiro. Não paguei remédios, nem contas de terceiros. Foi eleição sem doação de sapatos, de roupas e sem morrer bois.

    As despesas foram permitidas por lei e pagas pelo partido, em razão das eleições.

    Dependesse de mim, as próximas eleições seriam para Florânia tempo de muita vergonha. Voto não seria trocado. Ninguém receberia dinheiro de ninguém, nem daria dinheiro a ninguém. Nem pagaria título e cada eleitor iria ao Cartório preparar o seu.

    Voto é sagrado e o sagrado precisa ser puro.

    Pe. Sinval Laurentino de Medeiros’’

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