quarta-feira, 1 de julho de 2015

Morre Hugo Tavares, um dos grandes personagens de Santa Cruz

Santa Cruz perde na manhã desta quarta-feira, dia 1º de Julho, Hugo Tavares Dutra, um dos grandes nomes de Santa Cruz, batalhador em diversas áreas para o desenvolvimento da cidade.

Funcionário do IBGE, Hugo sempre foi um militante ativo. Fundador da Associação Rádio Comunitária Santa Rita, Hugo Tavares destinou boa parte de sua vida a comunicação e a usá-la para contribuir com a sociedade.

O comunicador também foi voz ativa para as regiões Trairi e Potengi na luta pela Adutora Monsenhor Expedito. Ao lado do Monsenhor Expedito, cobrou dos políticos e a adutora hoje é uma realidade e contribui muito para os municípios nas terras secas em que vivemos.

Hugo tavares também foi importante para reativação do campus de Santa Cruz da UFRN e sua ampliação, sendo um interlocutor da sociedade com as autoridades para o projeto se tornar realidade.

Outra faceta importante de Hugo era a arte. Apaixonado, Hugo foi escritor, poeta e um amante da cena cultural santacruzense, defendendo a classe artística em importantes momentos de sua vida.


Na sua última batalha, Hugo lutou contra o câncer desde o ano passado, mas não resistiu a doença e faleceu nesta manhã no Hospital Policlínica, em Natal. As informações são do Blog de Édipo Natan!



Um comentário:

  1. Eu estava ausente do Rio Grande do Norte. Tomei conhecimento, ontem, sexta-feira (03), através de uma nota publicada na coluna de Woden Madruga, na Tribuna do Norte, sobre a morte de Hugo Tavares Dutra (1956-2015).

    Conheci o poeta do sertão paraibano de Brejo do Cruz, Hugo Tavares Dutra, conterrâneo de José Ramalho Neto (Zé Ramalho), no meado da década de 1980, nas alamedas do Campus Avançado da UFRN, em Santa Cruz, lá na ribeira do Trairi.

    Encontrei o poeta, casualmente, pela última vez, na manhã de 21 de maio de 2011, num sábado, véspera da procissão de Santa Rita de Cássia, na calçada do Café do Galego. O assunto girava em torno da morte de Maré (Antônio Marcelino Dantas), ocorrida, aos 61 anos de idade, em 15/01/2011, por volta das 15h30, no Hospital do Coração, em Natal. Geraldo Moura, tenente da reserva da Marinha, e seresteiro, também, estava lá naquela manhã.

    Hugo escrevia bem e falava bonito. Dizia a verdade. Tinha uma argumentação objetiva, sem enrolada e sem mentira. Era um exímio articulador, sobretudo no seio da comunidade acadêmica e na defesa intransigente dos ideais democráticos. Foi presidente do Diretório Acadêmico, em Santa Cruz, e duas vezes consecutivas vice-presidente do DCE da UFRN, pela chapa Novas Cores.

    O poeta era um homem vocacionado para o enfrentamento justo e obstinado das causas sociais. Era, portanto, um humanista de profunda erudição. Aprendeu tudo ou quase tudo com as lições que recebera do Monsenhor Expedito Sobral de Medeiros (1916–2000) - o Profeta das Águas -, naquilo que diz respeito à prática de bem servir às pessoas mais necessitadas, ou de poucos recursos materiais.

    Que seja feita a vontade de Deus. E que Ele, Nosso Senhor, com seu poder absoluto, dê ao espírito do nosso irmão de fé, Hugo Tavares, o lugar reservado aos justos, e conceda à família enlutada, de modo especial à viúva e aos dois filhos do casal, o conforto necessário para suportar a dor e a saudade.

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