Mais um caso inusitado
envolvendo animais no município de Nova Palmeira, localizada na região do
Seridó da Paraíba.
Depois de registrar na comunidade Corujinha,
uma raposa vivendo acomodada tranquilamente dentro de um galinheiro, numa união
exemplar, agora é a vez de uma cabra e um porquinho protagonizarem mais uma
cena insólita na cidade nova-palmeirense.
O cenário desta vez fica na residência de José
Marinaldo, popularmente conhecido como Tio Mara, situada na entrada da Terra do
Carnaval, para quem chega de Pedra Lavrada PB.
Depois de ter sua cria perdida (naturalmente)
a cabra ‘adotou’ um porquinho, recém-nascido e enjeitado pela porca (mãe). A
relação de intimidade chegou a tal ponto, que todos os dias o filhote de porco
se alimenta do leite da cabra, que numa paciência materna, espera até o pequeno
suíno ficar totalmente amamentado.
Ainda não se tem uma explicação sobre o
interessante fato. O que se sabe é que esse tipo de "adoção" é
incomum, sobretudo em espécies com parentesco tão distante.
Blog Nova Palmeira, via
Notícias da Serra
Aí está o melhor exemplo de solidariedade. Aquele que tem, pratica o ato de distribuir um pouco do que tem para aquele que não tem.
ResponderExcluirNova Palmeira, no Seridó Oriental paraibano, e pertencente à Região Metropolitana de Barra de Santa Rosa, é a terra das norte-rio-grandenses mais honradas e mais ilustres, ZILA MAMEDE (saudosa escritora e poetisa, amiga de Câmara Cascudo, Mário de Andrade, Carlos Drummond, Sanderson Negreiros, Diógenes da Cunha Lima, Lêdo Ivo, Murilo Mello Filho, Edgar Barbosa, José Mequíades, Vicente Serejo Gomes, Luís Carlos Guimarães, Dailor Varela, Newton Navarro, Dorian Gray Caldas, Onofre Júnior, Padre José Luiz Silva, Pedro Grillo, Woden Madruga, Enélio Lima Petrovich, Franklin Jorge, Vingt-Un Rosado, Moysés Sesyom, Renato Caldas, Carlos Lima, Walter Pereira, Lúcia Helena, Américo de Oliveira Costa, Palmyra Wanderley, Marcos Guerra, Hélio Xavier de Vasconcelos, Djalma Maranhão, Rubens Lemos, Luiz Maria Alves, Nei Leandro de Castro, José Américo de Almeida, Gilberto Freyre, Odilon Ribeiro Coutinho, Waldson Pinheiro, Nilo Pereira, João Cabral de Mello Neto, François Silvestre, Renato Caldas, Ariano Suassuna, Noilde Ramalho, Mário Moacyr Porto, Aluísio Azevedo, José Bezerra Gomes, Mons. Severino Bezerra, Manoel Rodrigues de Melo, Dom Nivaldo Monte, Oswaldo Lamartine, Ascendino de Almeida, Veríssimo de Melo, Cortez Pereira, Oriano de Almeida, Joabel Rodrigues de Souza, Antônio Quintino, Gileno Guanabara, Djalma Marinho, Onofre Lopes, Aluízio Alves, Francisco Fernandes Marinho, Carlos de Miranda Gomes, Valério Mesquita, Bosco Lopes, Patativa do Assaré, Berilo Wanderley, Gilson Pereira, Manoel Jacinto de Souza, Otacílio Batista, Ronaldo Cunha Lima, Luiz Eduardo Brandão Suassuna, João Medeiros Filho, Eugênio Neto, Ney Marinho, Inácio Magalhães de Sena, José Antomar Ferreira de Souza, Mons. Walfredo Gurgel, Domingos Gomes de Lima, Moacyr Cirne, Pery Lamartine, Paulo Macedo, Myrian Coeli, Padre Eymard L’E. Monteiro, Jurandyr Navarro,Celso da Silveira, Tarcísio Gurgel, Varela Barca, Palocha, Bob Furtado, Nelson Patriota, Homero Costa, Fernando Abbott Galvão, Anchieta Fernandes, Arnaldo Arsênio, Paulo de Tarso Correia de Melo, Ticiano Duarte, Jesiel Figueiredo, Ivan Maciel, Reginaldo Teófilo, Severino Galvão, Genibaldo Barros, Pedro Simões Pimenta, Itamar de Souza, José Nilson de Sá, Denise Pereira Gaspar, e de tantas outras ilustres figuras do mundo da Arte, da Poesia, da Música, da Cultura, da Filosofia, do Direito, e das demais áreas do conhecimento humano), e FÁTIMA BEZERRA (professora, deputada federal, e candidata ao Senado da República, pelo rio Grande do Norte, nas eleições de 05 de outubro de 2014).
Na verdade, Zila foi uma poetisa potiguar nascida na Paraíba, a 10 de setembro de 1928. Ela mergulhou nas águas da Praia do Forte, e foi encontrada, sem vida, no mesmo dia, na Praia da Redinha, a 13 de dezembro de 1985. A Universidade Federal do Rio Grande do Norte prestou-lhe a merecida se seguinte homenagem póstuma: ‘’UFRN - BIBLIOTECA CENTRAL ZILA MAMEDE.’’
ResponderExcluir''SONETO TRISTE PARA MINHA INFÂNCIA
ResponderExcluirDe silêncios me fiz, e de agonia
vi, crescente, meu rosto saturado.
Tudo de mágoa e dor, tudo jazia
nos meus braços de infante degredado.
Culpa não tinha a voz que em mim nascia
pedindo esses desejos - sonho ousado
por onde o meu olhar navegaria
de cores e de anseios penetrado.
Buscava uma beleza antecipada
- a condição mais pura de harmonia
nessa infância de medos tatuada,
querendo-me em beber de inacabada
procura que, em meu ser, superaria
a minha triste infância renegada.
(Zila Mamede - Rosas de Pedra, 1953)''