domingo, 27 de julho de 2014

Rixa de comunidade e padre resulta em carro incendiado e depredação de casa paroquial

Do Jornal de Hoje – Uma rixa entre o padre João Maria, da Vila de Ponta Negra, e os moradores da própria comunidade, acabou resultando em uma grande confusão na madrugada deste sábado (26). Segundo informações da Polícia Militar, durante um arraiá, que acontecia ao lado da igreja da Vila, moradores teriam começado a atirar pedras contra a casa do religioso. “Ele me ligou relatando o que estava acontecendo. Enviamos uma viatura para o local e tudo foi apaziguado naquele momento”, destacou o coronel Francisco Araújo, comandante da PM do RN.


Porém, depois que a guarnição da PM foi embora, os moradores resolveram incendiar Fusca que estava estacionado em frente à casa do padre João Maria. “Ainda não temos informações se o carro era do padre ou de um familiar dele. Infelizmente existe uma rixa entre os populares com o padre que realmente não conseguimos entender”, frisou Araújo. Até o momento ninguém foi detido pelo ocorrido.



Um comentário:

  1. LAMPIÃO E MARIA BONITA EM 28 DE JULHO DE 1938.

    Há 76 anos, na madrugada de 28 de julho de 1938, na Grota de Angicos, no atual município de Poço Redondo, no estado de Sergipe, ocorria o massacre em que foram assassinados Virgulino Ferreira da Silva (O Capitão Lampião) e Maria Gomes de Oliveira (A Maria Bonita) – marido e mulher -, além de mais nove integrantes do bando.

    Eis a relação dos onze bandoleiros mortos pela polícia militar de Sergipe, sob o comando do Tenente João Bezerra da Silva, naquela madrugada histórica e sangrenta de 28 de julho de 1938, última parada de Lampião e da rota do cangaço:

    Lampião, Maria Bonita, Luís Pedro, Quinta-Feira, Elétrico, Mergulhão, Enedina, Moeda, Alecrim, Colchete e Macela.

    O cangaço, tipo específico de banditismo do sertão nordestino, que surgiu no fim do Século XIX e foi até o início do Século XX, era um fenômeno social, histórico e cultural.

    Segundo o historiador marxista britânico e importante nome da intelectualidade do Século XX, Hobsbawam (1917-2012), há uma diferenciação entre bandido social e bandido comum. O bandido social é aquele que tem apoio popular em consequência de determinadas práticas sociais. O bandido comum é aquele elemento cuja atividade ou maneira de agir não recebe sustentação, amparo ou apoio popular. A população o censura ou o condena. Lampião e o grupo de cangaceiros se enquadravam na categoria de bandido social. O sujeito que incendiar a igreja da comunidade, que comprar chão de casa por 20, pagar dez, o dono morrer, e vender por 70, para obter vantagem resultante da ação fraudulenta, estará enquadrado na categoria de bandido comum.

    Primeira estrofe da Marchinha de Carnaval ‘’Acorda, Maria Bonita’’:
    ‘’Acorda, Maria Bonita
    Levanta, vai fazer o café
    Que o dia já vem raiando
    E a polícia já está de pé
    .................................’’

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