Em entrevista ao Jornal de Hoje, o vereador caicoense Leleu Fontes (PROS) condenou a postura do promotor de Apodi, Sílvio Brito que vem defendendo o abate de jumentos, e o consumo de sua carne em algumas instituições. Leleu é autor de um projeto de lei recente que proíbe no âmbito de Caicó o abate de equinos, equídeos, mulas, jumentos e animais derivados.
Para o vereador, “não é possível conceber essa situação com silêncio e omissão”. Segundo Leleu, “os jumentos são vítimas de abandono e de exploração”. Sobre o promotor da comarca de Apodi, o parlamentar disparou: “Está promovendo um verdadeiro genocídio de jumentos. É um grande risco de extinção. Não há nenhuma garantia que os animais conseguirão se reproduzir de forma suficiente a garantir a continuidade da espécie”.
Ainda em relação a Silvio Brito, Leleu classificou o representante do Ministério Público como uma espécie de “Hitler dos jumentos”. “A diferença é que não são com os judeus”, completou em seguida. Na justificativa utilizada para embasar o projeto aprovado na Câmara, o vereador afirmou ainda que “nenhuma atividade dessa natureza deveria existir, pois fazer do descarte de animais abandonados um negócio, com a anuência dos poderes constituídos, constrange parte da sociedade”.
Deu no blog do Robson Pires
Querem acabar com tudo, ou o que ainda resta do tudo ou do quase nada.
ResponderExcluirAcabaram com a beleza arquitetônica das cidades, em nome do ''progresso'.
Acabaram com o algodão mocó, de fibra longa do Seridó.
Acabaram com o queijo de manteiga do sertão.
Acabaram com a manteiga da terra.
Acabaram com o trabalhador rural do sertão do Nordeste.
Acabaram com a inteligência brasileira nos anos de chumbo, chibata e baioneta de 1964.
Acabaram com o transporte ferroviário.
Acabaram com a educação.
Acabaram com a segurança.
Acabaram com a saúde.
Acabaram com o lazer.
Acabaram com a paz.
Acabaram com a moral.
Acabaram com a ética.
Acabaram com os bons costumes.
Agora querem acabar com a obra de Machado de Assis.
Agora querem acabar com o jumento nordestino.
Agora querem acabar com tudo.