segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Seca faz Rio Grande do Norte perder 29% de área total colhida, diz IBGE

Do blog Robson Pires - No Rio Grande do Norte, a área total colhida no ano de 2012 foi de 299.922 hectares, menor em 29,04 % com relação ao ano anterior. A informação foi divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (25). De acordo com o levantamento, a principal causa da redução na área colhida foi devido à seca.
De acordo com o IBGE, depois de um ano de bom inverno em 2011, o ano de 2012, foi considerado pela maioria dos produtores e órgãos públicos ligados ao setor, como um péssimo ano e com grande redução da produção agrícola. A produção de grãos foi uma das mais prejudicadas. A área colhida de fruticultura se manteve, principalmente, pelas áreas irrigadas em alguns dos municípios do Estado.



2 comentários:

  1. OITENTA E CINCO ANOS SEM CHICO PEREIRA.

    Hoje (28) faz oitenta e cinco anos que Francisco Pereira Dantas (o cangaceiro Chico Pereira) foi assassinado pela polícia do então Governador do Rio Grande do Norte, Juvenal Lamartine de Faria, na madrugada de 28 de outubro de 1928, aos 28 anos de idade, à margem direita da atual BR 226, na comunidade Maniçoba, a poucos quilômetros da cidade de Currais Novos.

    Chico Pereira era escoltado de Natal, algemado, num jipe, pelos sargentos Luís Auspício, Feliciano Tertulino e Genésio Cabral de Lima (motorista do veículo), sob o comando do Tenente Joaquim de Moura, para ser submetido a julgamento pelo tribunal do júri popular da Comarca de Acari.

    Deixou viúva a professora Jardelina Esmerina da Nóbrega (Jarda), com quem casara, por procuração, aos 26 de maio de 1925, às 10h00, na Igreja Matriz de Pombal, no alto sertão paraibano. Ele, com 26 anos de idade, nascido na Fazenda Jacu, antiga vila de Nazarezinho, no município de Sousa, pertencente à família paterna; ela, com 14 anos de idade, pombalense, residente na Fazenda Pau Ferrado, de propriedade da família dela, no município de Pombal.

    Da união matrimonial nasceram três filhos: Raimundo Pereira da Nóbrega, formado em engenharia civil, pela Escola de Engenharia do Recife, casado com Wanice Campos da Nóbrega. Da união, nasceram Wanja Campos da Nóbrega, embaixadora do Brasil, em Bangladesh; Mônica Campos da Nóbrega, jornalista e apresentadora de TV, em Brasília; e Ricardo (Kiko), jornalista e fotógrafo, na capital federal. Depois de alguns anos desapareceu, misteriosamente, em Brasília. Francisco Pereira da Nóbrega, ordenado padre no Seminário Arquidiocesano da Paraíba. Escritor, jornalista, professor e filósofo. Fez mestrado e doutorado em Roma. Autor do livro: ‘’Vingança, Não – Depoimento sobre Chico Pereira e Cangaceiros do Nordeste, em agosto de 1960, pela Livraria Freitas Bastos S.A. Falava fluentemente português, latim, francês, alemão, espanhol, inglês, italiano. Pertenceu à Academia Paraibana de Letras. Abandonou a batina, sem deixar de ser padre, e casa com a professora Lígia Aparecida de Moura Pereira da Nóbrega, com quem teve Melissa, Marama e Francisco. Nasceu aos 24 de abril de 1928, na Fazenda Jacu, e faleceu aos 22 de janeiro de 2007, em João Pessoa. Dagmar Pereira da Nóbrega, ainda vivo, é frade franciscano. Frei Albano.

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  2. Gadelha (Catolé do Rocha/PB)29 de outubro de 2013 às 21:07

    CHICO PEREIRA, ALÉM DE CANGACEIRO, ERA POETA.

    Já sei que nosso sertão
    Não tem possibilidade
    De acabar cangaceirismo
    Possuir tranquilidade,
    De viver em paz serena,
    Desfrutando a liberdade.

    É sempre e sempre o que vemos:
    Barulho, afronta e questão.
    E grupos de cangaceiros
    Por quase todo o sertão,
    Compostos de criminosos,
    De assassino e de ladrão.

    Paraíba é agitada
    Quase sempre tem questão.
    A questão de Santa Cruz
    Foi a maior do sertão.
    Depois desta a dos Saldanhas
    E a de Chico Nitão.

    Estas mesmos se acabaram
    Jã não se fala em tal cousa.
    Quem morreu sei que que morreu,
    Repousa na fria lousa.
    Surge agora uma questão
    No município de Sousa.

    O juiz do que é meu
    Serei eu e mais ninguém
    O advogado do caso
    O mesmo Chico também
    A polícia solta e prendo
    Do modo que me convém.

    Disse Vicente: seu Chico
    Eu tinha no meu sentido
    Ir-lhe pedir proteção,
    Até quando, protegido,
    Matasse você dormindo
    com um tiro ouvido.

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