Durante entrevista nesta sexta-feira (25) ao RN Acontece, apresentado pelo jornalista Diógenes Dantas na Band Natal, o presidente estadual do PR, deputado federal João Maia não escondeu as insatisfações do PR com o Governo Rosalba. É um governo, que na opinião do deputado não tem abertura com os aliados, tem a desconfiança da maioria dos norte-rio-grandenses e enfrenta deficiência de gestão.
Para o líder republicano de uma coisa Rosalba não pode reclamar, da falta de apoio político que teve ao longo de seu governo. “Porque fazia parte desse grupo o presidente da Assembléia, Ricardo Mota, o presidente da Câmara Federal, Henrique Alves, o senador José Agripino, o ministro Garibaldi e o coordenador da Bancada Federal que sou eu. A gente precisa ajudar o RN em Brasília e a idéia era trazer os grandes investimentos. E o Governo desperdiçou essa base politica”, explicou João Maia.
Por Robson Pires
TUDO NA VIDA PASSA!
ResponderExcluirNo fim de todo governo há esse alvoroço danado. O de Dona Rosalba está na véspera do fim. Talvez nem chegue lá, e termine ainda no meio caminho. No caso concreto do governo do Rio Grande do Norte, as informações das ruas apontam para isso.
No início do governo é muita festa, muito churrasco, muita bebida, muito samba, muita algazarra, muito discurso, muita bondade por parte de cada um dos artistas circenses. É um paraíso, é uma beleza, é uma maravilha. No fim do governo ninguém presta mais para nada. É só abandono. Governo que presta é o governo que virá, enquanto puder acomodar os descontentes, egressos do governo que prestava, mas não presta mais. E, assim, o drama do presta e do não presta continua até o fim dos tempos, ou melhor, até o início e o fim de cada governo.
O ex-governador Cortez Pereira recebia em sua casa uma visita, regando o bate-papo com vinho. Indagado sobre bônus e ônus do poder, lembrava: ‘’No último ano de governo, meu aniversário foi uma multidão. No seguinte à minha saída, éramos apenas eu e minha mulher aqui em casa.’’
O jornalista Luiz Maria Alves, ex-superintendente do extinto Diário de Natal, passou algumas semanas ou meses, recebendo solidariedade e pêsames pela morte do filho, Luiz Eduardo Alves (Edu Heavy), guitarrista da banda Sodoma, de Natal. O jovem músico foi vítima de acidente automobilístico que ocorrera na Via Costeira ou na Avenida Senador Salgado Filho.
No aniversário de ‘Seu’ Alves – o superintendente do Diário de Natal -, também, era uma multidão. Já num dos últimos aniversários, fora do jornal, não tinha mais ninguém, exceto dois ou três jornalistas, ex-colaboradores, ao redor de um bolinho sobre uma mesa.
Segundo Chico Xavier: ''Tudo na vida passa!''
O fato é que os acólitos, bajuladores ou puxa-sacos louvam o poder, e não o poderoso de plantão. Diz o ditado que eles são como gatos: gostam da casa, e não do dono.
Até bem pouco tempo um novo ex-prefeito cassado era convidado para banquetes, almoços e jantares. Tudo sempre regado (acompanhado) a um bom vinho português e a um bom escocês, servido com gelo e água de coco. Era um luxo para poucos convivas ou comensais.
ResponderExcluirDepois de poucos dias da cassação ninguém mais o convida para nada. Nem para um pequeno bate-papo informal na esquina mais movimentada da cidade.
Agora já anda sozinho, desacompanhado daquela multidão de zelosos auxiliares diretos, ou dos mais próximos puxa-sacos. Foram-se todos...