As três principais lagoas que
abastecem Natal e a Adutora Monsenhor Expedito, que conduz água para municípios
da região Agreste potiguar, estão com a capacidade volumétrica em níveis
considerados preocupantes para a Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos
Hídricos (Semarh). Com isto, a Secretaria sugeriu à Companhia de Águas e
Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern) que adote o mecanismo de racionamento
para que o sistema de abastecimento não sofra um colapso em breve. Em
contrapartida, através da assessoria de comunicação, a Caern informou que, se
não chover nos próximos 15 dias o suficiente para recuperar o potencial hídrico
destes reservatórios, irá realizar uma reunião para discutir a melhor medida
para sanar o problema.
No município de Nísia Floresta, a
Lagoa do Bonfim, principal fonte de abastecimento para a Adutora Monsenhor
Expedito, está com a capacidade pluviométrica num nível considerado “muito
baixo” pela Semarh. Dos 84,2 milhões de metros cúbicos possíveis de serem
concentrados no reservatório, atualmente estão disponíveis pouco mais 50
milhões. As cinco escalas de medição do volume hídrico da lagoa, posicionados
em pontos diferentes ao longo da margem próxima à Estação de Bombeamento I da
Caern, refletem o quanto a água já recuou com o passar do tempo, acentuada com
o agravamento da estiagem no litoral. É
de lá que sai a água que abastece 14 cidades do interior potiguar, a maioria
delas no Potengi, cuja oferta do líquido já foi reduzida em 30% desde o mês
passado.
Com informações da Tribuna do Norte
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