Diante da forte turbulência
causada pela delação da JBS, líderes de partidos da base aliada e
interlocutores do governo na Câmara defendem que a reforma da Previdência só
comece a ser votada no plenário da Casa em agosto, após o recesso parlamentar.
A avaliação é de que, pela impopularidade da matéria, seria um risco pautá-la
agora, em meio à instabilidade que vive o governo Michel Temer.
A opinião dos líderes é mais
pessimista do que a do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e do presidente
da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Ambos defendem aprovação da proposta antes do
recesso. Em teleconferência ontem com investidores, Meirelles disse esperar
aprovar a reforma em junho ou julho deste ano, “no máximo em agosto”. Segundo
ele, a aprovação da matéria até agosto não traz problemas fiscais. Wllana
Dantas!
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