quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Vicente Lenilson herdou medalha de Bolt, mas perdeu R$ 1 milhão

























VEJA – O velocista potiguar Vicente Lenílson de Lima recebeu com surpresa e um misto de alegria e frustração a notícia de que, mais uma vez, seria um medalhista olímpico. Ele e os colegas Sandro Viana, Bruno Lins e José Carlos Moreira, o Codó terminaram a prova de revezamento 4×100 metros da Olimpíada de Pequim-2008 em quarto lugar, mas herdaram a medalha de bronze, quase nove anos depois, nesta quarta-feira.

O Comitê Olímpico Internacional (COI) anunciou a punição à equipe jamaicana, vencedora da prova, devido ao uso de doping por parte do atleta Nesta Carter, companheiro de Usain Bolt. Aos 39 anos e aposentado do esporte de elite, Vicente Lenílson se disse contente com a novidade, mas lamentou a perda de um prêmio milionário.

“Eu jamais imaginei em tirar uma medalha do Bolt (risos). Claro que estou feliz, mas também é frustrante porque meu antigo clube, a Rede Atletismo, pagava 1 milhão de reais de premiação por medalha, mesmo de bronze. Como o clube acabou, eu jamais vou ver esse dinheiro”, afirmou o Lenílson.

Nascido em Currais Novos (RN), Vicente hoje vive em Cuiabá (MT), onde é terceiro sargento das Forças Armadas e mantém o Instituto Vicente Lenílson, que inicia mais de 80 crianças no atletismo. O Comitê Olímpico do Brasil (COB) ainda não o procurou para dizer quando e como a medalha deve ser entregue. Nesta Carter ainda pode recorrer à Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês). (Continue lendo ..,)


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