terça-feira, 24 de maio de 2016

Procurador-Geral da República que proibir a vaquejada no nordeste


O procurador-geral, Rodrigo Janot, mineiro urbano, alega “práticas contra o meio ambiente” para tentar fazer o Supremo Tribunal Federal proibir a vaquejada, esporte que faz a alegria da gente pobre e simples do sertão nordestino. Carioca do asfalto, o ministro Marco Aurélio apoia Janot. Os defensores da vaquejada garantem que os animais são muito menos maltratados que os das milionárias festas de peões boiadeiros. A informação é do Diário do Poder.

Os bois saltam porque sentem dor, com a corda que lhe roça e aperta os testículos, e não pelo incômodo com a montaria do vaqueiro. A Festa do Peão de Barretos (SP) movimenta R$ 200 milhões por ano. As vaquejadas nordestinas atraem muita gente, mas são festas pobres. Os ministros Gilmar Mendes e Luiz Fachin votaram pela improcedência da ação de Janot contra a vaquejada. Luís Roberto Barroso pediu vista.Tags: vaquejada! 


3 comentários:

  1. JOSUÉ DE CASTRO E SILVA24 de maio de 2016 às 13:07

    O sujeito abrir os braços, estufar o peito, explodir os pulmões, e dizer que vaquejada é festa de pobre, além de ser mentiroso, sem caráter e gozador, está cometendo uma maldade contra a inteligência das pessoas.

    É uma feiura.

    Vaquejada é festa de gado, é festa de rico, é festa de endinheirado, é festa dos coronéis do Nordeste. Pobre não tem fazenda, não tem cavalo, não tem gado, não tem parque (arena, não confundir com a Ditadura!), não tem poder político ou econômico. Pobre não tem onde morar, ou o que comer. A verdade é que o pobre não tem o essencial à própria vida.

    Até aí, não sei se o Dr. Janot está certo, mas tenho plena convicção de que vaquejada (festa do mourão) não é festa de pobre. Festa de pobre é a Procissão de Santa Rita de Cássia que reuniu, na tarde do último domingo (22), mais de cem mil fiéis católicos pelas ruas e avenidas da minha querida Santa Cruz do Inharé.

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  2. Não adianta lutar contra a cultura e religião de um povo.A vaquejada está presente no dia a dia do povo nordestino,melhor dizendo é a verdadeira manifestação popular do Nordeste brasileiro.

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  3. ‘’NÃO ADIANTA LUTAR CONTRA A CULTURA DE UM POVO’’.
    Acho que a premissa acima é verdadeira, assim como também o é a assertiva de que ‘’A CORRUPÇÃO ESTÁ ENRAIZADA NA ALMA E NA CULTURA DO POVO BRASILEIRO’’.
    Assim, se a VAQUEJADA e a CORRUPÇÃO são realmente partes da cultura do povo, a luta do procurador-geral da República contra o sofrimento e o maltrato de animais (festa do mourão, vaquejada) e o desvio do dinheiro do público, da merenda escolar, do leite da criança, e da roubalheira que assola o país, está com os dias contados. Alguém de alta influência no governo provisório até já dizia que ‘’Temos que estancar essa porra!’’, referindo-se às ações do MPF e do Judiciário Federal.

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