Do G1 – A presidente Dilma Rousseff anunciou neste domingo
(1º), durante evento do Dia do Trabalho promovido em São Paulo pela Central
Única dos Trabalhadores (CUT) e a dez dias de uma votação no Senado que pode
afastá-la do cargo, uma série de medidas na área social: reajuste médio de 9%
para beneficiários do programa Bolsa Família, mais 25 mil moradias para o
programa Minha Casa Minha Vida Entidades, prorrogação de contratos do
profissionais do Mais Médicos e aumento da licença-paternidade para
funcionários públicos. Ela também propôs a correção da tabela do Imposto de
Renda para pessoa física.
Durante o discurso em São Paulo, Dilma voltou a atacar o
processo de impeachment, disse ser vítima de golpe e criticou as possíveis
medidas do vice-presidente Michel Temer caso assuma a Presidência.
"Quero aproveitar o 1º de maio para dizer que estamos
autorizando um reajuste no Bolsa Família que vai resultar em um aumento médio
de 9% para as famílias", disse Dilma durante discurso no Vale do
Anhangabaú.
"Essa proposta não nasceu hoje, ela estava prevista
desde quando nós enviamos em agosto de 2015 o orçamento para o Congresso. Essa
proposta foi aprovada pelo Congresso e diante do quadro atual nós tomamos
medidas que garantem um aumento na receita desse ano e nos próximos para
viabilizar esse aumento do Bolsa Família."
Depois do anúncio, o presidente da Câmara dos Deputados,
Eduardo Cunha (PMDB-RJ) disse ao jornal 'O Globo' que o reajuste médio do Bolsa
Família é uma irresponsabilidade fiscal de Dilma.
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