terça-feira, 2 de setembro de 2014

Ideia de renúncia, para apoiar Marina Silva no 1º turno, ronda Aécio Neves


A ideia da renúncia seguida do apoio a Marina Silva ronda o candidato Aécio Neves, segundo reportagem exclusiva publicada no Valor Pro, serviço de notícias em tempo real do Valor.


Seria a maneira de despachar o PT já no primeiro turno das eleições, sem correr o risco de uma eventual virada no segundo turno, algo que até hoje não ocorreu nas eleições, desde 1989, quando foi restabelecida a eleição direta para presidente da República. Foto: Divulgação.


Por Marcos Dantas

Um comentário:

  1. POLÍTICO CAI DE AVIÃO PARA FAZER OUTRO DECOLAR.

    Vejo, com desconfiança, a prenunciação do Fenômeno Collor no futuro da vida política nacional. Não se pode brincar com as emoções, colocá-las em jogo, na hora de votar, ou de escolher os destinos do País, porque a situação é séria e merece muito cuidado. Afinal, já somos mais de 200 milhões de habitantes. Há 44 anos, em 1970, éramos um pouco mais de 90 milhões de habitantes.

    Aqui, em Natal, nas eleições de 05 de outubro de 2008, uma apresentadora de TV local, filha de ex-senador, elegeu-se prefeita da cidade, logo no primeiro turno, praticamente, sozinha, sem contar com o apoio de ninguém. Foi pior do que Collor. As ruas e avenidas da capital viraram um lixão.

    Há alguns registros na história que, às vezes, político cai de avião para fazer outro decolar. Isso é fato.

    Dix-Sept Rosado (1911-1951) morreu num desastre aéreo, no Rio do Sal, no estado de Sergipe, em 12 de julho de 1951, quando ainda não havia completado um ano de governo. Com a vacância do cargo de governador, Sylvio Pedrosa (1918–1998) assumiu a titularidade do governo do Rio Grande do Norte, de 16 de julho de 1951 a 31 de janeiro de 1956.

    Castelo Branco (1897–1967) foi vítima de acidente aéreo, em 18 de julho de 1967, poucos meses depois de deixar a Presidência da República. O avião em que o ex-presidente viajava envolveu-se com um caça da FAB, sob os céus de Fortaleza, causando-lhe a tragédia. Houve um sobrevivente.

    Marcos Freyre (1931–1987), senador pernambucano, era ministro da Reforma Agrária do Governo Sarney, quando a aeronave que o conduzia caiu no sul do Pará, em 08 de setembro de 1987. Não houve sobrevivente.

    Ulysses Guimarães (1916–1992), deputado federal pelo PMDB de São Paulo, morreu num desastre aéreo de helicóptero, em Angra dos Reis, no litoral sul do estado do Rio de Janeiro, em 12 de outubro de 1992. Ainda hoje não foram encontrados os restos mortais do grande homem público brasileiro.

    Eduardo Campos (1965–2014), neto do governador Miguel Arraes, ex-governador de Pernambuco, ex-deputado estadual e federal por Pernambuco, ex-ministro da Ciência e Tecnologia no Governo Lula, candidato a presidente da República nas eleições de outubro de 2014. Eduardo, aos 49 anos de idade, relativamente jovem, morreu no desastre aéreo do avião Cessna Citation 560XLS+, por volta das 10h00 da manhã, de 13 de agosto de 2014, em Santos, no litoral paulista. Além do ex-governador, morreram os demais ocupantes da aeronave.

    ResponderExcluir